terça-feira, 28 de junho de 2011

Flexibilidade




Um excelente vídeo com movimentos importantes para quem dança, alongando e ganhando flexibilidade nos quadris. Isso torna nossos quadris mais maleáveis. Pratique bastante...
bjs
Rose Menezes

Alongamento



Olá..
Hj venho comentar um pouco com vcs a relação do alongamento e a dança. Oquanto ele é importante para todo o nosso corpo e mente.
Segue abaixo alguns dos benefícios que ele nos proporciona, inclusive para a dança. Para que o corpo funcione perfeitamente bem, ele precisa estar alinhado. O Alongamento produz flexibilidade, fundamental para a nossa dança, com os músculos alongados os movimentos saem mais natural, mais leves, sendo assim mais bonitos, se temos a musculatura encurtada, tudo se torna mais difícil e o movimento nao sai de jeito nenhum.
Espero que aproveitem a dica!!depois que passei a alongar usando a respiração junto, ganhei maior flexibilidade e meus movimentos sairam com mais facilidade, falo com experiëncia própria rsrs.

Alongue-se!! e dançe!
Beijos e até o próximo post!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Meu Stúdio de Dança

Olá!!
Compartilho com vcs meu Stúdio de Dança Rose Menezes, aqui é o local onde pratico minha dança, meus alongamentos espeíficos, yoga, enfim, local onde me concentro e dou aulas de alongamentos para pessoas que querem iniciar na dança do ventre (bellydance), e ensino tambem os movimentos básicos desta dança, onde a mulher se encontra com ela mesma!
As aulas são apenas com hora marcada!

Beijos a todos
Rose

domingo, 19 de junho de 2011

Flor de Lotus





Esta pintura do Egito Antigo mostra meninas usando
o lótus azul como enfeite de cabelo

Nakht e sua esposa, segurando uma flor de lótus e aspirando a sua fragrância numa oferenda de flores

Os quatro filhos de Hórus sobre um lótus azul, diante de Osíris

Nefertem, deusa egípcia do perfume
Nefertem, deusa egípcia do perfume

A Flor de Lótus é considerada a mais admirada de todas as flores, e sagrada para muitos povos do oriente, No Egito antigo era era considerada sagrada por representar a espitualidade e renovação, por suas qualidades beleza e longevidade: a semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar.
Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas, que são autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras.

É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e suas pétalas não caem quando a flor morre, apenas secam.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Linda Música - Tradução



Betwanes bik - Warda 


Betwanes bik u inta maaiaEu sinto prazer com você quando você está comigo

Betwanes bik ua bala'i fi orbak duniaiaEu sinto prazer com você e encontro meu mundo quando você está ao meu lado

RefrãoRefrão

Lama 'tarrab  ana batwanes bikQuando você chega perto eu sinto você
Ua lama betebad ana batwanes bikQuando você está longe eu sinto você
Ua khaialak bikun waiaia waiaiaE sua imagem vem comigo
Ua enga'h soutak, soutak bewanasneE a lembrança da sua voz me conforta
Ua hawak fil bou'd, fil bou'd biahrousneE seu amor me protege até longe
U el shouq enadilak gouwayaO amor está chamando você do mais profundo do meu ser
Uana, u ana, u ana, u ana,u ana, u ana,,E eu, e eu,e eu
Ana  ana  ana  ana  ana  anaEu, eu ,eu,
Betwanes bik u inta maaiaEu adoro sua companhia quando você está comigo

Bitmourr s'eat ba'ad louanaHoras passam depois de nossos encontros
Ua rouh liwugudak atchanaE minha alma é sedenta esperando tua presença
Tewahashni 'aaineikEu tenho tanta saudade de teus olhos
Ua bal'e  edounia ba'it fadiaE apesar de o mundo parecer vazio
Ma'a 'eni enaas rayha u gaiaMesmo com as pessoas indo e voltando
U ana bahlam bikEu sonho com você

Ala tul fi khayali banadeelakEstou sempre te chamando nos meus devaneios
Ua  ba'oul ya 'atgini ia hagilakEu falo para mim mesma que ou você vem até mim, ou eu vou até você
Men ghair mawa'idSem marcar hora
Ue adoubak we fi néfsse e'essaniaOh, se eu pudesse num instante
Beleik 'udami ia 'aneiaEncontrar você do meu lado, olhos meus
Wa el'id fil 'idE nós com as mãos unidas-
Refrão

Dança dos Sete Véus



Recebi um Estudo sobre a dança dos 7 véus e achei sensacional, uma boa leitura para quem gosta e aprecia a verdade sobre a dança do ventre! Com uma abordagem simples e confirmada por fatos históricos.
Boa Leitura!
Familiar, não? Pois é. Se você é dançarina do ventre, já deve ter ouvido pelo menos uma vez na vida essa pergunta. É só anunciar seus dotes artísticos para escutar de um mané engraçadinho: "Legal! Você faz a dança dos sete véus?" Geralmente, quem pergunta tem um olhar um pouco malicioso sobre a dança do ventre e está claramente imaginando um striptease.


A pergunta pode até causar surpresa, mas não podemos nos esquecer de como a história de Salomé está ligada à ideia que o mundo ocidental tem da dança do ventre. Se pensarmos bem, não deveria haver espanto algum: a lenda nos conta a história de uma mulher bonita, talentosa e... fatal (uhh!). Salomé daria uma ótima vilã de um filme do James Bond, não acham?

Sem mais delongas, resolvi buscar na internet algumas informações sobre esse mito. Assim, da próxima vez, a pergunta sobre a dança dos sete véus vai até te render um bom papo.

A Lenda

Após um caso de adultério entre Herodias (ou Herodíade) e seu tio (ou cunhado) Herodes Antipas, ambos se divorciam de seus cônjuges para que possam se casar. João Batista protesta publicamente contra o casamento, em parte porque ambos eram divorciados e porque casar com o irmão do ex-marido era visto como incestuoso.

Herodes Antipas pressiona João Batista a parar com os protestos, mas não o condena à morte por temer represálias por parte das massas, que acreditavam que João era um profeta. Herodias detestava João pois ele condenava publicamente a sua união com Herodes Antipas, chamando-a de "casamento adúltero".

Herodias tinha uma filha chamada Salomé, de seu primeiro casamento, que morava com ela e seu novo marido em seu palácio.

Durante a festa de aniversário de Herodes, a jovem e bela Salomé dança para o marido da mãe e seus convidados, despindo-se de cada um dos sete véus até que não sobre quase nada (ou nada) cobrindo seu corpo. Herodes fica tão satisfeito com sua apresentação que faz um juramento solene na frente de todos os seus convidados: ele promete dar à jovem o que ela quiser. A pedido da mãe, Salomé pede a cabeça de João Batista. Embora Herodes não quisesse fazê-lo, sentiu que tinha de cumprir o juramento que havia feito perante todos. Assim, ele ordena que João Batista seja decapitado e sua cabeça entregue à Salomé.

O que a bíblia diz ? Mateus 14:6-11

Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes.

Por isso prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse;

E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João o Batista.

E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.

E mandou degolar João no cárcere.

E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe.


Marcos 6:21-28

E, chegando uma ocasião favorável em que Herodes, no dia dos seus anos, dava uma ceia aos grandes, e tribunos, e príncipes da Galiléia,

Entrou a filha da mesma Herodias, e dançou, e agradou a Herodes e aos que estavam com ele à mesa. Disse então o rei à menina: Pede-me o que quiseres, e eu to darei.

E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, até metade do meu reino.

E, saindo ela, perguntou a sua mãe: Que pedirei? E ela disse: A cabeça de João o Batista.

E, entrando logo, apressadamente, pediu ao rei, dizendo: Quero que imediatamente me dês num prato a cabeça de João o Batista.

E o rei entristeceu-se muito; todavia, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar.

E, enviando logo o rei o executor, mandou que lhe trouxessem ali a cabeça de João. E ele foi, e degolou-o na prisão;

E trouxe a cabeça num prato, e deu-a à menina, e a menina a deu a sua mãe.

Alguns detalhes merecem atenção:


*A Bíblia não diz que o nome da filha de Herodias era Salomé. O nome surgiu a partir dos escritos de Josefo, historiador e apologista judaico-romano.

*A Bíblia não especifica que tipo de dança ela fez e se Salomé usou véus, tirou a roupa ou fez algo no estilo sedutor. Tais interpretações da história vêm de outras fontes.

O texto original da Bíblia

De acordo com o artigo "God Belly Danced, Part III" de Qan-Tuppim, do site The Gilded Serpent, a palavra original grega usada no Novo Testamento para se referir à Salomé é korasion, que significa "menininha ainda não crescida o suficiente para ter seios ou menstruar". Já a palavra utilizada para a dança feita por Salomé no original é orxeomai, que não significa dança, mas algo como "brincadeira de criança". Baseado nisso, Qan-Tuppim conclui que Salomé era provavelmente apenas uma adorável menininha, a Shirley Temple de sua época.


Mas então de onde vem a tal dança dos sete véus ?


Se a Bíblia não ligava a morte de João Batista a uma sedutora striptease envolvendo sete véus, de onde essas ideias vieram? E como elas se relacionaram com a Dança do Ventre?

No final da década de 1890 e na primeira parte do século XX, escritores e pintores do movimento de arte europeu conhecido como Orientalismo ficaram fascinados pelo Oriente Médio. Esses artistas viram na história de João Batista um prato cheio para suas criações, com todos os elementos que interessavam o público: conotações sexuais (a dança, que eles escolheram interpretar como sedutora), assassinato, política, adultério, e a conexão com a Bíblia que tornou, de certa forma, a história mais aceitável para ser contada numa sociedade conservadora.

Há ainda quem acredite que a Dança dos Sete Véus tem origem em umdos mitos de Ishtar, que conta a descida da deusa da mitologia mesopotâmica ao mundo dos mortos. Como curiosidade, fica aqui o conto:

"A deusa empreende esta jornada em busca de Tammuz, seu amado, que havia morrido em um moinho de grãos. No mundo dos mortos, Ishtar é obrigada a atravessar sete portais e a deixar, em cada um deles, um ornamento ou peça de sua vestimenta. [...]

Quando Ishtar ressurge dos abismos, a vida renasce na terra, os campos se cobrem de relva verde e nos rios volta a correr água abundante. A dança dos sete véus é por vezes associada a essa passagem da mitologia de Ishtar, sendo esta uma da mais famosos, belos e misteriosos ritos primitivos.

Esta dança não era praticada em ritos de fecundação como muitos acreditam; mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da Deusa Egípcia Ísis; posterior à Ishtar mas com clara influencia cultural da mesma. A sacerdotisa oferecia a dança para a Deusa que dentro dela existe, e lhe da beleza e força.

Essa dança era realizada em homenagem aos mortos. As sacerdotisas, em seus templos, retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais – neste caso, em uma clara analogia à Ishtar.

Determinada, Ishtar atravessou os sete portais do submundo, e em cada portal deixou um de seus pertences: um véu ou uma jóia (cada um deles representando um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano). O véu representaria o o que ocultamos dos outros e de nós mesmos. Ao deixar os véus Ishtar revela sua verdade e consegue unir-se a Tamuz." (Trecho retirado de http://vinhoecigarros.blogspot.com/2007/09/deusa-ishtar-2000-ac.html)

A Peça de Oscar Wilde

No outono de 1891, o dramaturgo irlandês Oscar Wilde escreveu uma peça intitulada Salomé. Em 1892, ele a mostrou a Sarah Bernhardt, que imediatamente quis organizá-la e interpretar seu papel-título. Eles ensaiaram, mas foram forçados a abandonar o projeto quando o governo britânico lhes negou a licença. Motivo: a peça violava uma antiga lei da era puritana que proibia a representação pública de personagens bíblicos.

Finalmente, em 1896, a peça foi produzida na França, que não seguia tais leis. Em 1902, a peça foi apresentada em Berlim, com grande sucesso.

A peça de Wilde retrata Salomé como uma personagem bizarra e um tanto malvada, que fica obcecada por João Batista, mas em seu script, pode-se notar que não há nada que especifique que a dança de Salomé deva ser sedutora ou que ela deva se despir de sete véus. Apesar disso, é possível que Wilde tenha instruído o diretor para que interpretasse o script dessa forma.


A Ópera de Strauss

Inspirado pela peça de Oscar Wilde, Richard Strauss, compositor e maestro alemão, compôs uma ópera baseada na história de Salomé. A ópera popularizou ainda mais a versão de Wilde para a história e promoveu uma espécie de apelo sexual, durante uma época sexualmente reprimida, quando a "arte" era o único veículo publicamente aceitável para retratar a nudez.


Enquanto isso, nos Estados Unidos ....

Em 1893, a Dança do Ventre suscitou seu próprio escândalo na Exposição de Columbia, em Chicago (World's Fair). Os americanos assistiram chocados a dançarinas que mexiam o corpo de uma maneira que os espartilhos da moda local nunca tinham permitido (!). Um dos promotores do evento, Sol Bloom, chamou essa "dança escandalosa" de belly dancing (dança do ventre), e é com esse nome que a dança oriental é conhecida no Ocidente até hoje.

O Circuito de Vaudeville abraçou alegremente o interesse do público despertado pelo escândalo e criou sua própria interpretação da Dança do Ventre, chamada de "hoochy coochy". Nas décadas seguintes, esta acabou se tornando o striptease moderno.

Logo, os filmes de Holywood que se seguiram mostraram suas próprias interpretações de Salomé e contribuíram para construir a ideia da "Dança dos Sete Véus". Logo abaixo, Rita Hayworth como Salomé:

http://www.youtube.com/watch?v=cvmJO2B6c0s

Na mesma época, Isadora Duncan experimentava as ideias do Oriente Médio para criar suas coreografias. Fã dos tecidos fluidos como a seda e o cetim, Isadora geralmente usava vestidos e lenços feitos desses materiais em suas apresentações.

Tudo isso acabou relacionando "dança do ventre" a "véus esvoaçantes" na cabeça dos europeus e dos americanos que iam ao teatro.

Mas então, alguém já fez realmente a dança dos Sete Véus no Oriente Médio ?

Como todos devem saber, no Oriente Médio, o véu era (e ainda é) uma peça modesta usada para proteger uma respeitável mulher mulçumana dos olhos curiosos dos homens estranhos. Seria inaceitável usar um "véu" como acessório em um espetáculo de dança. Ainda mais se a dançarina se despisse de sete veús até ficar completamente nua no palco!

Antes do século XX, as mulheres no Oriente Médio dançavam completamente vestidas e em trajes comuns, cotidianos. Não havia uma "roupa para dança". As dançarinas que se apresentavam em casamentos, festas de dias santos e outros eventos simplesmente usavam o mesmo tipo de roupa que as outras pessoas.

As casas noturnas surgiram no Egito e no Líbano na primeira metade do século XX para saciar a ânsia que os visitantes britânicos, franceses e outros europeus tinham de ver as dançarinas locais. Para atender às suas expectativas, as dançarinas começaram a adotar o tipo de roupa que Hollywood inventara: o conhecido conjunto bustiê-cinturão-saia. Mas ainda assim as dançarinas não faziam qualquer tipo de dança com véu.


Na década de 40, Samia Gamal entrou no palco com um longo tecido. Esta é considerada a primeira ocorrência registrada de uma dançarina "realmente" oriental usando um tecido do tipo como acessório de dança. Samia fez isso porque, na época, tinha aulas com Anna Ivanova (famosa bailarina russa), que sugeriu que sua aluna usasse o tecido para melhorar o movimento dos braços.

É importante ressaltar que nem Samia Gamal e nem as dançarinas egípcias que mais tarde seguiram seu exemplo se referiram a esses tecidos como "véus". Elas nunca se despiram deles durante uma apresentação. Em vez disso, as dançarinas egípcias seguram o tecido ao entrar no palco, giram com eles e o descartam antes de começarem a dança principal.

Conclusão

A "Dança dos Sete Véus" nunca fez parte das tradições do Oriente Médio e não é realizada por lá até hoje. Ela foi criada pela mente dos europeus e foi preservada graças à indústria do entretenimento. Porém, ainda hoje, o público em geral acredita que a Dança dos Setes Véus foi apresentada por Salomé a Herodes, ainda que a Bíblia nunca tenha dito isso. Graças à peça de Oscar Wilde, à ópera de Strauss e aos vários filmes de Hollywood que descrevem Salomé, a ideia parece realmente ter vindo para ficar.

Atualmente, muitas dançarinas têm criado releituras para a Dança dos Sete Véus e, é claro, não há nada de errado em usar de nossa "licença poética" para criar nossas próprias interpretações para esse mito. O processo criativo de buscar outras formas de se dançar com os sete véus e fazer uma apresentação ser vista como uma expressão artística, e não como um striptease ou mais uma repetição enfadonha de modelos já vistos, pode se tornar bastante gratificante para uma dançarina.

É importante que se conheça o contexto histórico em que essa dança surgiu, pois, dessa forma, saberemos também identificar que tipo de público vai responder bem a uma apresentação e que tipo de plateia vai achar tudo muito esquisito ou pensar que vai assistir a um striptease, sem valorizar a nossa arte.

A seguir, a interpretação da dançarina Najla al Hafsa para a Dança dos Sete Véus.

http://www.youtube.com/watch?v=cvmJO2B6c0s


Tina - Dança do Ventre Brasil
Obrigada
Aíne Aymelek
Fotografia - Rose Menezes
Obrigada Tina, o Estudo foi muito bom. Obrigada por permitir a divulgação aqui no no meu blog!
beijos

Leitura Musical



Achei este artigo sobre leitura musical, sensacional. Os devidos créditos estão no final do artigo.
 
A bailarina brasileira viciou no estudo dos ritmos árabes. Isso é uma grande verdade. Na maioria das vezes vemos a bailarina arrasando na percussão e ignorando completamente a melodia da música. Essa é a primeira lenda que precisamos esquecer. O ritmo é apenas um norte para a sua dança. Ele vai lhe dizer o que fazer, se você precisa deslocar, se deve se manter no lugar, se precisa ter uma postura mais clássica ou mais 'brejeira'. Só isso.

Se for para seguir apenas a percussão então dance um solo de derbak, não uma música clássica. Devemos marcar a percussão de forma específica apenas quando ela estiver mais forte do que a melodia, nos momentos de ausência de melodia ou nos momentos em que ocorrem variações, quer dizer, o percussionista floreou em cima da base. Para esse estudo ser completo, tire um pouco o foco das músicas pops e moderninhas. Foque nas orquestrasdas, que contém uma infinade de instrumentos implorando para serem estudados!

A melodia é a identidade da música, ela é quem dá a essência, o espírito. E nós devemos acompanhar todas as suas evoluções. Para isso precisamos dar o primeiro passo: reconhecer os instrumentos e aprender a traduzi-los no corpo de forma harmoniosa. Abaixo coloquei os cinco instrumentos melódicos encontrados mais facilmente na música árabe. Claro que existem muitos outros, mas esses são um bom começo.

Ah!! Regrinhas básicas para uma boa leitura: a nota sobe e você sobe, a nota desce e você desce!!! A nota se mantém e você se mantém, a nota oscila e você oscila!!!!

Acordeom

No Brasil, mais conhecido como Sanfona, é meu instrumento favorito. Talvez por que ele seja o mais difícil de ler, para mim ele sempre é um desafio. O acordeom consegue mudar muito rapidamente de notas e alcança muitas escalas em tempos muito pequenos. Essa característica é para nós bailarinas, a principal. É um instrumento muito versátil, consegue sustentar a mesma nota por longos períodos ou ‘rebuscar’ bastante. Além disso, é usando de forma bem simplista nas músicas folclóricas, mas mostra toda a sua complexidade das grandes clássicas. Seu som é sensual e os movimentos que seguem acabam contendo essa cararacterística.

Movimentos ondulatórios são obrigatórios na hora de ler este instrumento. Tire do baú todos os seus oitos e redondos e se prepare para executá-los com muita agilidade, devido às mudanças rápidas de notas. Treine muitas ligações de passos pois o som rico do acordeom não permite pausas nem quebras de movimento. Braços e mãos também são bem vindos apesar do som ser mais pesado e acabar pedindo mais trabalho de tronco e bacia. Andadas e caminhadas simples são muito bem vindas. Em alguns momentos, quando a nota fica muito rápida, cabe até um tremido soltinho e um pouco mais lento. Nunca aquele tremidão percussivo ok? É muito comum o teclado imitar o som do acordeom, mas a leitura indicada continua a mesma. Você perceberá que o som do teclado é bem mais estridente e não tem a emoção do acordeom.

Cd’s para estudo:

. Leila Haddad – faixa 9
. Bellydance Superstars vol.3 – faixa 8 (teclado)

Violino

Seu som é extremamente sensual e algumas vezes quando bem tocado ele parece ‘conversar’ com você. As melodias feitas pelo violino chegam a emocionar. Para aprender a ler o violino temos que partir da principal diferença: Violino e violinos, como diz o teacher Maurício, rs.

O violino sozinho pede uma leitura semelhante à do acordeom. Eu disse, semelhante! O violino é bem menos rebuscado e seu som é mais leve, não pede movimentações tão densas. Para dançar um violino você pode usar o corpo todo, de maneira bem delicada. Algumas vezes ele pedirá mais força, mas nunca excesso de movimentos. Já quando temos vários violinos – a quantidade depende do tamanho da orquestra – essa leitura muda. Os movimentos precisam ficar mais grandiosos e os deslocamentos começam a entrar em ação, cheios de giros, contratempos, arabesques e afins. Claro que o tamanho do deslocamento vai ser definido pelo ritmo de base, aí entramos com a importância do ritmo.

Aproveitando mais uma frase do Hossam: ‘Quando ouvir uma orquestra inteira, por favor, não fique parada no lugar!’

Cd’s para estudo:

. Sahra Saeeda – faixa 2
. Faddah – faixa 1 (atenção especial à introdução)

Flauta

Quando ouvimos uma flauta, entramos em outra vibração. É um som angelical, sublime, leve. Assim também devem ser nossos movimentos: Suaves, delicados e definidos. Definição é importante, pois ler uma flauta pede bastante domínio do instrumento, afinal a flauta consegue ficar muitos segundos na mesma nota e de repente quando você menos espera, ela cai, ou sobre absurdamente. Ou, o que é pior, faz uma variação que você mal consegue ouvir. Isso exige uma técnica apurada por parte da bailarina.

Existem muitos tipos de flautas árabes. A mais comum é a Nai, mas temos também a Khawala, que tem um som mais rouco. Mesmo com as diferenças, a leitura é praticamente a mesma. Para a flauta movimentos bem leves. Braços e tronco são os mais indicados por serem mais sutis. Isso não impede que você abuse das ondulações; mas lembre-se que a intensidade deve ser diferente. Se não você vai acabar lendo uma flauta como leu o violino, e eles são bem diferentes. O cuidado deve ser maior numa música que tenha os dois instrumentos, você deve se preocupar em diferenciar bem a leitura dos dois.

Cd’s para estudo:

. Leila Haddad – faixa 8
. Sahra Saeeda Layali Zaman – Baed Annak

Alaúde

O som do alaúde é semelhante ao som do violão. Claro que se você perguntar para um músico ele vai dizer que não tem nada a ver, e dar mil explicações de todas as diferenças, mas para nós bailarinas, são parecidos hehehe e ponto final.

Os instrumentos de corda, que são dedilhados, têm associação direta com o tremido de quadris, que é realmente a leitura mais indicada. Mas isso não quer dizer que, em uma música inteira de alaúde, você deva tremer o tempo todo. Você pode explorar outras formas de movimentos que consigam ler os detalhes das cordas. Atenção especial aos agudos que são colocados repentinamente dentro de uma frase melódica. Eles são imperdíveis.

Como disse o Hossam, para ler o alaúde: ‘Shimie, shimie, shimie.’ Mas o shimie só não basta, ele serve apenas para traduzir a intensidade das cordas. Para pegar a melodia e suas evoluções você precisa unir o tremido aos movimentos ondulatórios. Então, haja pernas e criatividade, e muito treino para conseguir variações de tremidos. O melhor tremido para o alaúde é aquele bem soltinho, que mostra também o espaço entre as notas e cordas. Se as variações acelerarem você acelera e se diminuírem você diminui também. Lembra? ‘ Se a música faz ////~~//, você faz ////~~//!’ E por aí vai.

Cd’s pra estudo:

. Leila Haddad – faixa 10
. Oud Bazar

Kanoun

Mais um instrumento de corda dedilhado. Lembrem que existem instrumentos de corda que não são dedilhados como o violino e o violoncelo. Além de dedilhado o kanoun é um instrumento de grande complexidade. Suas ‘centenas’ de cordas nos dão um som riquíssimo e muito difícil de traduzir no corpo, pois as escalas mudam de forma muito rápida, tipo, rs, quando você se deu conta vinte notas já se passaram e você ainda está na primeira.

O kanoun consegue partir do grave para um agudo muito alto em muito pouco tempo. E mais uma vez bailarina tem que se ‘rebolar’ para conseguir acompanhar. Assim como o alaúde, o kanoun também pede tremido. Desta vez o tremido é menor e mais compacto, pois as cordas são mais ágeis e deixam menos espaço entre as notas. E o tremido também é composto, unido com movimentos variados para que você consiga ler todos os ‘sobes e desces’ das frases melódicas.

Cd’s para estudos:

. Nadia Gamal – faixa 7
. Jalilah’2 – faixa 1

Para um estudo mais completo, ouça várias músicas clássicas e disseque os instrumentos. Vá anotando todos os que aparecem e depois confira com a sua professora. A partir de hoje quando for coreografar, você vai enxergar a música de outra forma. Abaixo colocarei algumas músicas ricas em instrumentos que vão render muitas horas de estudos. Acesse o link abaixo e confira alguns estudos de musicalidade que tomaram forma através de coreografia. Vocês verão a minha apresentação com a música Alf Leila, e a apresentação de minha aluna Sheila Benavente, onde seguimos da melhor forma possível este estudo. Dá pra conferir de forma mais nítida as mudanças de instrumentos e as variações percussivas!!

http://www.luannamello.com/pesquisa/videos.html

Músicas para estudo:

. Rakset el Gwaya – Jalilah’s 3, faixa 1
. Al Leila wi Leila – Jalilah’s 3, faixa 2
. Sahra Saeeda – Sahra Saeeda, faixa 1
.Fadwa – Bellydance Orieny vol.9, faixa 2
.Haissan ya Khouli Genina – Arabesque Oyoun, faixa9
.Oyoun – Arabesque Oyoun, faixa 1

Bons estudos!!

Fonte: http://luanamello.blogspot.com/2007/03/leitura-musical.html

Signos Egipcios



Deusa Bastet------------16 de Janeiro a 15 de Fevereiro
Deusa Tauret------------16 de Fevereiro a 15 de Março
Deusa Sekhmet----------------16 de Março a 15 de Abril
Deus Ptah-------------------------16 de Abril a 15 de Maio
Deus Thoth----------------------16 de Maio a 15 de Junho
Deusa Ísis-----------------------16 de Junho a 15 de Julho
Deus Rá------------------------16 de Julho a 15 de Agosto
Deusa Neit---------------16 de Agosto a 15 de Setembro
Deusa Maat------------16 de Setembro a 15 de Outubro
Deus Osíris------------16 de Outubro a 15 de Novembro
Deusa Hator--------16 de Novembro a 15 de Dezembro
Deus Anúbis------------16 de Dezembro a 15 de Janeiro




Deusa Bastet – de 16 de Jan. a 15 de Fev.
Representa o poder benéfico dos raios do sol; é uma das esposas de Rá, divindade dos gatos selvagens, com muita agilidade e vigor. As pessoas que nasceram sob sua proteção são bondosas, humanitárias, leais e muito cordiais e gostam de trabalhar em favor dos mais fracos. São independentes como os gatos, gostam de carinho, mas se mantêm muito distantes; são geralmente alegres e divertidos, gostam de brincar e têm aptidão para a carreira artística.
Devem controlar a rebeldia.


Deusa Tauret – de 16 de Fev. a 15 de Março

A deusa da felicidade, protetora das mulheres grávidas, do nascimento,
do renascimento no reino dos mortos, o Duad.
As pessoas que nasceram sob sua proteção têm grande sensibilidade e intuição, tendência para assuntos místicos, esotéricos, astrológicos ou mágicos. Elas têm enorme bondade e capacidade de entendimento; possuem um olhar profundo e doce. As pessoas devem desenvolver essa capacidade inata em prol do bem ao próximo, mas devem evitar desperdício de energia.


Deusa Sekhmet – de 16 de Mar. a 15 de Abr.

A poderosa deusa da força e da guerra , encarregada de destruir os inimigos de Rá e do faraó; é considerada o olho do sol . As pessoas nascidas sob sua proteção têm consciência da própria força, da grande vitalidade e potência física; são igualmente portadoras de grande magnetismo, com senso de organização e muita energia, aventureiras ou inovadoras. É necessário ter cuidado com os excessos, com os impulsos descontrolados, para não destruírem o que está a sua volta . Só encontram o equilíbrio com o casamento.
A energia e a força devem ser usadas para construir o bem próprio e dos outros.


Deus Ptah – de 16 de Abril a 15 de Maio

O grande deus da fertilidade masculina, criador de tudo que existe.
Ele representa as forças criadoras espirituais, sendo considerado o Grande Construtor ou Divino Artesão , protetor das belas-artes e dos artistas. As pessoas que nasceram sob sua proteção têm firmeza de temperamento, paciência, perseverança, um grande talento para as artes e tudo que se relaciona à construção de objetos. Para alcançar a felicidade devem canalizar todas as virtudes para a realização de coisas que tenham valor espiritual e despertem sentimentos de beleza e harmonia; caso contrário, correm o risco de se transformarem em pessoas que vivem em constante insatisfação e não se realizam .
No amor, encontrarão a felicidade quando conseguirem satisfazer
sua exigente capacidade sexual.


Deus Toth – de 16 de Maio a 15 de Junho 

É uma divindade auto-concebida, que apareceu no mundo, sobre uma flor de lótus, no amanhecer dos tempos . É um dos deuses primordiais . É o senhor das palavras, criador da fala e da escrita, deus do tempo e das medidas, criador de todas as ciências, portador das forças civilizadoras. É representado como um homem com cabeça de Íbis, a ave sagrada. Por ter recuperado o olho de Rá, que tinha fugido para Núbia na forma de Tefnut, como prêmio o deus Rá deu a Toth a Lua , e o transformou no deus do disco branco, governador das estrelas; também foi advogado do deus assassinado, Osíris, e de seu filho Hórus.
As pessoas nascidas sob sua proteção têm grande capacidade de comunicação e uma inteligência rápida e penetrante.
Seus protegidos têm uma natureza dupla, nervosa e inconstante, são muito ativos, sempre inventando coisas para fazer ou dizer . Embora sensíveis como a flor de lótus, no amor eles são frios como a Lua e inconstantes como as aves voando de galho em galho.


Deusa Ísis – de 16 de Junho a 15 de Julho 

Irmã e mulher de Osíris, tinha grandes poderes mágicos. Entre outras coisas, era a protetora das crianças, o que a tornava mais popular. As pessoas nascidas sob sua proteção, têm grande sensibilidade e poderosa imaginação, forte instinto materno ou paterno; estão sempre prontas para socorrer os necessitados, são fiéis no amor e compreensivas em relações aos outros.
Gostam da vida doméstica, são muito sentimentais, fracas para entender os aborrecimentos, gentis, têm um latente mau humor quando as coisas não são como o esperado, tornando- se fechadas e antipáticas. De natureza tímida e introvertida, sua candura natural e sua ingenuidade lhe renderam, tanto da vida quanto dos outros, alguns bons tombos e decepções, o que o fez com que se tornasse desconfiado e um tanto arredio, como que para se proteger. Às vezes, é uma presa fácil de um complexo de inferioridade. Mas se sobressai quando se trata de julgar, colocar as coisas em seus devidos lugares, separar o joio do trigo. Sua melhor qualidade, sem dúvida, é o discernimento. É naturalmente dotado para todas as profissões que exijam precisão e habilidade manual, sabe se filiar à disciplina, trabalhando bem em administrações. Profissão médica ou paramédica são indicadas.


Deus Rá – de 16 de Julho a 15 de Agosto
Deus Rá, o sol, é a principal divindade dos egípcios.
As características deste Deus são poder, força e criatividade.
As pessoas que nasceram sob sua proteção são extrovertidas, cheias de energia e ótimos líderes. Gostam de enfrentar situações difíceis e de superá-las. Seu ponto fraco é não saber perder. Elas se consideram como o sol, o centro do universo, que tudo gira à sua volta .
Se contrariadas, ficam deprimidas.


Deusa Neit – de 16 de Agosto a 15 de Set. 

É a antiga deusa da caça , seu animal sagrado era o cão. Neit era chamada "a que abre os caminhos ". As características desta Deusa são sua grande capacidade de análise, paciência e senso de organização. As pessoas nascidas sob a sua proteção são muito práticas, cuidadosas e reparam nos mínimos detalhes, porque estão sempre atentas a tudo o que acontece. Sabendo usar as suas qualidades positivamente, alcançam o que consideram a sua maior felicidade, segurança e serenidade, mas sempre correm o risco de perder o equilíbrio por nã
o saberem dar o justo valor a cada coisa.


Deusa Maat – de 16 de Set. a 15 de Out. 

Filha de Rá, é a Deusa da justiça, da verdade e do senso da realidade.
No mundo dos deuses ela ocupa um lugar muito importante. Sem Maat, a criação divina (a Terra e seus habitantes ) não poderia existir, pois tudo se afundaria no caos inicial.
As características desta deusa são capacidade de observação, senso de justiça e sabedoria para criar harmonia à sua volta.
As pessoas nascidas sob sua proteção tem um temperamento simpático e afável, além de um grande senso estético. Usando as suas qualidades positivamente, tornam-se famosas e muito queridas. Em geral, essas pessoas têm problemas em fazer escolhas e precisam sempre de opinião dos outros. Para terem sucesso, no entanto, é necessário aprenderem
a fazer suas próprias escolhas.


Deus Osíris – de 16 de Out. a 15 de Nov. 

É o deus mais importante. De acordo com a lenda, ele era o Rei dos deuses. O faraó que, junto com sua irmã e esposa Ísis, governava com justiça, mas era invejado por seu irmão Set que o assassinou por ciúme. As pessoas nascidas sob sua proteção também têm a proteção de Ísis; se caracterizam por terem emoções e sentimentos muito intensos além de terem uma persistência incomum. Possuem uma enorme energia e resistem a todas adversidades, dispostos sempre a lutar por aquilo em que acreditam.
São também vítimas da influência de Set; por isso são extremamente ciumentos e, quando não se encontram, vivem desconfiados de todos. Para ajudá-los, Osíris deu-lhes o dom da intuição que, bem empregado, os livrará das situações perigosas.


Deusa Hátor – de 16 de Nov. a 15 de Dez. 

É a deusa dos céus, a grande sacerdotisa do panteão egípcio, deusa da música e da dança, protetora dos prazeres e do amor, da vaidade feminina e da alegria. As pessoas que nasceram sob sua proteção possuem muita sensualidade e uma grande capacidade de amar; a permanente jovialidade e a alegria ao riso são constantes. Estas pessoas são quase sempre felizes, mas basta um pequeno problema para que se sintam desgraçados.


Deus Anúbis – de 16 de Dez. a 15 de Jan.

O deus com cabeça de chacal , o guia dos mortos , o mediador entre o céu e a Terra,
temido pela sua frieza e severidade do seu juízo .
As pessoas que nasceram sob sua proteção têm grande força de vontade ,
paciência e inteligência aguda .
Essas pessoas sabem conduzir o seu destino, tornando-se pessoas de sucesso em qualquer setor, porém este demora a chegar, porque Anúbis é o senhor do tempo e retarda as conquistas. Embora sejam fiéis, têm excesso de ambição e exagerado orgulho que, às vezes, os torna egocêntricos e pouco modestos.


Bjs


Fonte http://www.homemsonhador.com/SignoEgipcio.html

Dança Cigana



A música aparece de maneira marcante na história de quase todos os povos, mesmo aqueles considerados primitivos ou selvagens, representando uma parte ativa e de importância na estrutura social e religiosa dos mesmos. As tribos indígenas do Brasil e da América do Norte são exemplos vivos de povos que dançavam e ainda dançam em ritos e cerimônias ofertados aos deuses.
A música árabe, flamenca e hindu são as que mais se assemelham à dança cigana. O povo cigano tem na dança uma de suas mais vivas e exuberantes formas de expressão, tirando dos passos, dos volteios do corpo, do rodar de suas saias, do meneio de suas cabeças e mãos, uma alegria contagiante e uma vivacidade talvez única.
Dependendo de sua origem, algumas ciganas dançam segurando pandeiros enfeitados com fitas coloridas, lenços esvoaçantes, leques ou flores. Os homens dançam com as mulheres apenas reforçando a presença masculina, sem toque ou contato físico entre eles. Nas danças em grupo é mantido o respeito entre homens e mulheres, sendo que os homens preferencialmente dançam em grupos somente masculinos, numa dança vibrante, máscula,com passos muito marcados, que requerem muita agilidade e grande condicionamento físico. Os bailados masculinos lembram as danças gregas e russas, que requerem muito mais um ótimo treinamento físico que simples passos de dança. Nas festas, a dança é livre, sem regras. Cada um se diverte como quer, nunca esquecendo o recato e os limites entre homens e mulheres. Nas danças cerimoniais ou rituais existe maior formalidade, os movimentos são mais singelos, curtos e lentos, a expressão do rosto é séria e as cores das roupas mais sóbrias, pois o importante é o fundamento do ritual, que em geral é a entrega de oferendas à natureza, tida como uma força divina, protetora e doadora de bênçãos. O violino, as castanholas e o pandeiro são os instrumentos mais comuns entre os ciganos, apesar de variarem conforme a região de sua procedência.